O contexto é, ao mesmo tempo, suporte e matéria dos nossos projetos; é o “texto” que os antecede e os acompanha. No debate teórico entre superurbanismo e suburbanismo, ocupamos uma posição singular: devido à escala dos nossos projetos, participamos da criação de megastruturas, mas, ao mesmo tempo, sua arquitetura só pode nascer do contexto, que é, essencialmente, sua matriz. O processo que seguimos, em todos os casos, é simples: antes de nós, há a paisagem, mesmo que composta exclusivamente pelo tecido urbano; depois de nós, a paisagem permanece, seja marcada, esculpida, valorizada ou magnificada por nossos projetos.